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Feijão preto é preferência de produtores na segunda safra
A novidade nesta temporada é a opção dos produtores paranaenses pelo cultivo do feijão preto na segunda safra. Normalmente a proporção fica em torno de 40% de preto contra 60% do carioca. Porém, este ano, mirando os bons preços que o mercado sinalizava, cerca de 70% das lavouras escolheram o feijão preto. Em Prudentópolis, um dos maiores produtores de feijão do país, a tradição é pelo grão preto. Segundo o produtor e presidente do sindicato rural do município, Edimilson Rickli, normalmente apenas 5% das lavouras optam pelo tipo carioca na região. Na sua opinião, a troca do carioca pelo feijão preto em muitas lavouras do Paraná se explica por uma visão imediatista.
“Como estava com um preço inferior o carioca, houve um efeito manada e os produtores migraram para o preto. Só que aí inverteu, o preto teve excesso de produção e o preço caiu”, observa. “A dificuldade do carioca é que tem que colher e vender, não permite armazenar. Já o preto permite segurar por uns seis meses”, completa Rickli.
Para quem optou pelo feijão preto e já colheu, o dirigente de Prudentópolis aconselha cautela. “Esse é o momento de esperar. O produtor que puder segurar um pouco mais, de repente consegue um preço um pouco melhor”, observa Rickli. Em relação a esta opção, o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) Marcelo Lüders, atenta que o feijão preto, diferentemente do carioca, tem a opção de ser exportado.
“O setor começa a entender que é importante produzir feijões que tenham mercado internacional. O feijão preto, inclusive, nós importamos todos os anos. Este ano importaríamos menos, mas como houve quebra e maior consumo por termos menos carioca, não haverá exportação e vamos importar normalmente”, observa.
Fonte: Agrolink
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