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Oferta e demanda de milho da safra 2021/22
Para a safra 2021/22, a Conab prevê uma produção total de 114,58 milhões de toneladas de milho, um aumento esperado de 31,6%, comparada a safra imediatamente anterior. Apesar desse aumento na produção total, é imperioso destacar que a Companhia acredita que ocorreu uma forte queda de 21,6% da produtividade registrada na região Sul, durante a primeira safra, fato que causou uma redução de até 16,9% da produção naquela região. Isso é explicado por um severo déficit hídrico causado pela ausência de chuvas no Sul do país ao fim de 2021 e início de 2022.
Por outro lado, cabe destacar que a Conab projeta um aumento de 8,6% na área plantada e de 33% da produtividade na segunda safra, dado que permitirá uma produção de 87,7 milhões de toneladas do cereal no segundo ciclo. Em relação aos dados da demanda doméstica, a Companhia acredita que 77,1 milhões de toneladas de milho da safra 2021/22 deverão ser consumidas ao longo de 2022, ou seja, um aumento de 6,9% comparativamente à safra imediatamente anterior.
Por outro lado, a Conab projeta um menor volume de importação total para o período, ou seja, uma internalização de 1,7 milhão de toneladas do grão ao fim da safra 2021/22 contra 3,0 milhões da safra 2020/21. Essa redução esperada é justificada pela maior disponibilidade do cereal a ser produzido nacionalmente na safra em curso, o que deve reduzir substancialmente as importações no segundo semestre em relação ao segundo semestre de 2021.
Para as exportações, ou seja, a demanda externa pelo milho brasileiro produzido na safra 2021/22, a Conab estima que 37,0 milhões de toneladas sairão do país via portos, estabilidade em relação ao dado de exportação do último levantamento de safras. Dessa feita, acredita-se que o aumento da produção brasileira, alinhada à demanda internacional aquecida, deverá promover uma elevação de 78% das exportações do grão em 2022.
Diante dos ajustes apresentados, o estoque de milho em fevereiro de 2023, ou seja, ao fim do ano safra 2021/22, deverá ser de 9,8 milhões de toneladas, aumento de 28,1% comparado à safra 2020/21, dado que indica a recomposição da disponibilidade interna do cereal ao fim do ano safra em curso.
Fonte: Conab
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