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Preço do milho segue em queda
Com o avanço da colheita na maior parte dos estados e diante de novas estimativas oficiais indicando oferta recorde na temporada 2021/22, os preços do milho seguem em queda. Inclusive, em algumas praças acompanhadas pelo Cepea, os atuais valores são os menores desde o início do ano passado.
Nem mesmo as exportações aquecidas ao longo de junho e as valorizações externas a partir de meados da semana foram suficientes para interromper o movimento de queda nas cotações domésticas.
Pesquisadores do Cepea indicam que, à espera de novas desvalorizações, compradores diminuíram o ritmo de aquisição de novos lotes. Esses agentes estão atentos à necessidade de vendas por parte de alguns agricultores, que começam a não ter espaços nos armazéns – muitos ainda detêm parte da soja. Assim, vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociação, sobretudo os do Centro-Oeste.
Para a safra 2021/22, a Conab prevê uma produção total de 115,6 milhões de toneladas de milho, um aumento esperado de 32,8%, comparada à safra anterior. Apesar desse aumento na produção total, é imperioso destacar que a companhia acredita que ocorreu uma forte queda de 20,1% da produtividade registrada na Região Sul durante a primeira safra, fato que causou uma redução de 15,3% da produção naquela região.
Isso é explicado por um severo déficit hídrico causado pela ausência de chuvas no Sul do país ao fim de 2021 e início de 2022. Por outro lado, cabe destacar que a Conab projeta um aumento de 9,7% na área plantada e de 32,7% da produtividade na segunda safra, dado que permitirá uma produção de 88,4 milhões de toneladas do cereal no segundo ciclo.
Fonte: Cepea e Conab.
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